Sob a coordenação da professora Daniela Rocha Teixeira Riondet-Costa, a ação contou com a participação de outros professores e alunos. Nesta missão, particularmente, participaram a professora Ana Lúcia Fonseca, ecotoxicologista, e um estudante de graduação do curso Química Bacharelado.
O objetivo da expedição foi analisar a qualidade microbiológica da água em cinco diferentes pontos onde existe consumo de água por parte do público frequentador de um dos percursos da Serra Fina: Toca do Lobo, Quartzito, Córrego das Éguas, José Ramos e Pierre Nativa. de um dos percursos da Serra Fina, na Floresta Nacional de Passa Quatro.
A intenção é analisar amostras coletadas no final da época chuvosa (março) e também no final da época seca (setembro) para avaliar a qualidade microbiológica, a qual se refere à contaminação por bactérias do grupo coliforme, com destaque para Escherichia coli (presente em fezes de animais de sangue quente) indicadora de contaminação fecal. A legislação brasileira proíbe a presença de Escherichia coli em água destinada ao consumo humano, sendo sua detecção motivo para imediata interdição da fonte ou aplicação de tratamento, como a desinfecção com cloro. No entanto, o uso de cloro em águas que contenham carbono orgânico dissolvido pode agravar o problema, favorecendo a formação de subprodutos altamente tóxicos. Esse processo e seus impactos também serão objeto de investigação pelos pesquisadores envolvidos.